quinta-feira, 19 de setembro de 2013

6 ingredientes bizarros em fast food que voce nem suspeitava


Pena de pato, cabelo de mulher, besouros especiais: parecem ingredientes para um ritual vodu, mas não passam de matéria-prima para um delicioso lanche. Não faltam lendas acerca dos lanches de cadeias famosas de fast food. Uma das mais conhecidas é o fato de que um sanduíche muito popular tinha seu hambúrguer produzido com minhocas. Dizem as más línguas que foi esse boato que levou algumas empresas a ostentarem um aviso na embalagem de alguns produtos: produzido com carne 100% bovina. Independentemente da imaginação e da criatividade popular, o fato é que muitos ingredientes desse tipo de lanche são extraídos de matérias primas que podem facilmente ser classificadas como bizarras. Quer alguns exemplos? Confira a lista a seguir!

1. Amo muito pena de pato

 

 

 

Pena de pato e cabelo humano fornecem ingrediente para massas (Fonte da imagem: Scienceray) A cisteína é um  aminoácido usado pela indústria de alimentos para amaciar a massa de pastéis e outros produtos alimentícios, além de servir como realçador de sabor em alimentos para humanos e ração de cachorros. Normalmente, essa substância é extraída de uma molécula conhecida como L-cisteína. Até aí, tudo bem, nada de esquisito. Mas o fato é que esse componente é produzido comercialmente a partir da quebra de proteínas presentes em penas de patos, cabelos humanos e até pelos de porcos. O consumo de um ingrediente derivado de cabelos humanos levanta questões éticas polêmicas, chegando a questionar a possibilidade de isso ser uma forma de canibalismo. Por isso, empresas como Ajinomoto e Wacker Biochem têm trocado fontes naturais de cisteína pelo meio de produção sintético, a partir da fermentação produzida por micróbios específicos. Em depoimento para o The Vegetarian Resource Group, o McDonald’s afirmou que usa a substância na famosa tortinha com recheio quente de maçã, mas ressalta que apenas a L-cisteína retirada de penas de patos é comprada pela empresa.

2. Delicioso sabor de areia

 

Normalmente, essa substância é extraída de uma molécula conhecida como L-cisteína. Até aí, tudo bem, nada de esquisito. Mas o fato é que esse componente é produzido comercialmente a partir da quebra de proteínas presentes em penas de patos, cabelos humanos e até pelos de porcos. O consumo de um ingrediente derivado de cabelos humanos levanta questões éticas polêmicas, chegando a questionar a possibilidade de isso ser uma forma de canibalismo. Por isso, empresas como Ajinomoto e Wacker Biochem têm trocado fontes naturais de cisteína pelo meio de produção sintético, a partir da fermentação produzida por micróbios específicos. Em depoimento para o The Vegetarian Resource Group, o McDonald’s afirmou que usa a substância na famosa tortinha com recheio quente de maçã, mas ressalta que apenas a L-cisteína retirada de penas de patos é comprada pela empresa.
http://www.megacurioso.com.br/images/layout/b.gifO dióxido de silício deixa a carne do chilli sempre solta e macia (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Seja na praia ou no playground, todo mundo sabe que deve cuidar para que o lanche não caia na areia. Mas o que pouca gente tem ciência é o fato de que certos molhos podem levar dióxido de silício (sílica), composto químico que, na natureza, existe em forma de areia e quartzo. Além de ser usada na produção de vidro, fibra óptica, cerâmica e cimento, a sílica também é adicionada ao chilli da rede de fast food Taco Bell. O ingrediente faz com que a carne usada no molho não se aglomere, continuando soltinha e macia. No site da empresa, há um aviso: apenas 2% de dióxido de silício é usado no preparo.

 
 
 

3. Lanche com sabor de madeira

http://www.megacurioso.com.br/images/layout/b.gifRetirada da madeira, a celulose deixa seus lanches menos gordurosos (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Sempre gostou do desenho do Pica-Pau? Pois saiba que você também pode estar triturando madeira na praça de alimentação do shopping. A celulose, polpa produzida a partir de madeiras e fibras vegetais naturais, é usada pela indústria alimentícia em diversos produtos, como queijo, molho para saladas e até xarope de morango. O objetivo é substituir a gordura e aumentar o conteúdo, diminuindo assim o uso de ingredientes mais caros, como óleo e farinha.
Por mais engraçado que pareça, a preocupação cada vez mais crescente sobre os hábitos alimentares está fazendo com que o uso de celulose em produtos alimentícios aumente, já que dessa forma as guloseimas se tornam menos gordurosas e fornecem mais fibras.

4. Batata frita de silicone

Um dos brinquedos mais populares dos Estados Unidos é uma massinha de modelar batizada de Silly Putty. Como é feita a partir de um polímero de silicone, essa massa possui algumas características bastante divertidas, como o fato de quicar como uma bola de borracha. Mas uma forma de silicone conhecida como Polidimetilsiloxano ― usada tanto em cosméticos quanto na Silly Putty ― também pode ser encontrada em muitos produtos fritos de cadeias de fast food. De acordo com o PDF em inglês divulgado pelo McDonald’s, as batatas fritas vendidas pela rede são um dos produtos que fazem uso da substância para evitar a formação de bolhas durante a fritura.

 

5. Conservante a base de petróleo

 

O conservante terc-butil hidroquinona (TBHQ) é um composto feito a base de petróleo e que pode ser encontrado em cosméticos e produtos para a pele, além de verniz, resinas e frango empanado. Os famosos McNuggets e mais dezessete produtos da mesma rede usam o TBHQ no óleo de fritura para mantê-lo fresco por mais tempo. A informação está presente no mesmo PDF divulgado pela empresa. O componente foi aprovado para consumo humano pelo Food and Drugs Administration depois da pressão feita pela indústria alimentícia. Porém, há um limite a ser seguido: 0,02% do total de gordura e óleo de um alimento. Por que tão baixo? Basicamente, podemos dizer que 5 gramas de TBHQ seria letal para o ser humano, enquanto 1 grama seria o suficiente para causar vômito, náusea e até desmaios. Mas pode ficar tranquilo! De acordo com o Instituto de Química do Canadá, seria necessário comer quase 5 quilos de McNuggets para morrer de intoxicação por terc-butil hidroquinona.


0 comentários:

Postar um comentário